quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ESPECIAL – THE LEGEND OF ZELDA TWILIGHT PRINCESS – PART 2 – REVIEW

Como prometido na semana passada, tenho o prazer de trazer um review completo e inédito dessa aventura fenomenal. Seria esse o Zelda mais épico da história da Nintendo? Descubra.

por: Leonardo Lima

Quando a tecnologia bateu a porta fazendo os jogos em 2D terem uma perspectiva poligonal 3D, a Nintendo logo fez seu "ganha pão" transitando suas franquias mais populares, fazendo com que ganhassem visual mais realista e apresentando mundos totalmente novos, além de trazer a tona uma jogabilidade jamais vista anteriormente. The Legend of Zelda: Ocarina of Time, lançado para Nintendo 64 em 1998 é um belo exemplo disso. Gráficos realistas para a época ambientavam um mundo grotescamente gigante, jogabilidade impecável e um senso de liberdade sem deixar o jogador perdido. Tanto que é considerado um dos melhores jogos de todos os tempos, então é difícil de culpar a Nintendo por revisar a mesma fórmula, e é isso que acontece exatamente em Twilight Princess. Por um lado é extremamente bom, o jogo é imenso, e tem tudo o que nos fez amar Ocarina of Time, mas após terminar o jogo, ainda fica difícil esconder uma pontinha de desapontamento pela falta de evolução. Não na tecnologia, mas sim, na série.
















Link recebeu uma remodelagem épica


Como em todo Zelda, e não diferente nesse, a história foi reinventada em cima de uma que já é de praxe. Há uma princesa, há um reino imenso, e o personagem principal que era uma simples pessoa, mas que por sua coragem e determinação virou o herói da história, tendo que salvar ambos. Porém, como também é de costume, a história tem suas reviravoltas impressionantes, de fazer o queixo cair com surpresas inacreditáveis, além de contar uma história sombria e até muitas vezes triste. Há uma cena em que há uma ameaça contra um dos personagens, e pela primeira vez, fiquei chocado com as palavras mais fortes e sérias. Parece que a Nintendo finalmente está levando certas coisas mais a sério. É fácil dizer que essa é a história mais complexa e madura da série. Tem um enredo muito bem desenvolvido com personagens que têm papel fundamental na história.
















Ninguém está a salvo no Twilight, nem mesmo Link



Link pode se transformar em lobo nessa aventura. Sim, isso ocorre quando ele adentra um lugar chamado “Twilight”. O Twilight nada mais é do que o mundo inverso ao nosso, ou seja, o mundo das sombras. Banhado ao sol do crepúsculo, o Twilight é o lugar pra onde todos os criminosos eram mandados, através do Espelho do Twilight, para cumprirem suas sentenças.


A ajudante da vez é Midna, um ser expulso do Twilight que busca certa “vingança” contra o novo imperador que a expulsou de lá. Midna acaba se aliando a Link que precisa enfrentar esse imperador para que o seu mundo não se funda com o Twilight. Ao decorrer da jornada, Midna se revela muito mais do que uma simples habitante do reino das sombras. No jogo em si, Midna é eficiente, dando dicas importantes e ajudando Link a pular em lugares altos quando está em sua forma de lobo.


A história do jogo é muito bem narrada, graças aos novos gráficos e coreografia da série. As cenas estão muito mais reais. Todos os personagens têm expressões faciais impressionantes, que se contorcem de medo, de felicidade, etc. conforme o momento.

















Os ambientes são maravilhosos



Os gráficos são impressionantes. Para o Wii esperávamos um pouco mais de capricho, mas devido ao design e as cores, em nenhum momento o jogo parece ser feio. O jogo é considerado o mais bonito da era do GameCube, e o jogo mais bonito de lançamento do Wii, e não é por menos. Os efeitos da água e luminosidade são espetaculares, mas é no Twilight que você vê realmente o poder do jogo. Milhares de partículas ficam sobrevoando a tela dando um efeito muito sombrio, e quando Link vai se tele-transportar junto a Midna, os dois corpos esvaem em milhares desses quadradinhos, dando um efeito tecnológico e diferente. As muralhas do Twilight são muito bem feitas também, com um brilho muito forte numa superfície que parece ser feita de água. O templo em Death Mountain nunca pareceu tão assustador e tão quente. Sensacional. Mas nem tudo são flores. Em certos locais, as texturas não são muito realistas e os serrilhados são freqüentes. Mas como já disse, o design é tão primordial que fica difícil achar algum defeito. O jogo corre em 480p e em 16:9 no Wii.


Preciso reclamar um pouquinho sobre o som. A Nintendo resolveu novamente não colocar dublagens nos personagens tirando mais um elemento que poderia ser crucial para a nota máxima deste review. “Alô Nintendo? Estamos cansados de apenas ler, queremos vozes, e com emoções!” Daria super certo, assim como aconteceu com Metroid Prime 3. E já que o Wii não usa uma mini mídia, acreditávamos que teríamos músicas orquestradas, mas não. Mesmo assim, as músicas são boas, porém relembram muito Ocarina of Time, e sou obrigado mais uma vez a repetir que não houve uma evolução muito notável nesse aspecto.


O jogo é tão grande, que você levará no mínimo 40 horas para terminá-lo pela primeira vez, sem contar com as sidequests, que são muitas e vão desde pescar, até capturar duas dúzias de insetos especiais. Os puzzles estão de volta, e fazem um bom trabalho nesse jogo. Sim, há um templo de água, e sim, ele é difícil – não tão torturante quanto ao de Ocarina of Time, mas mesmo assim, exige muito dos miolos. Ao término de cada problema resolvido, ou a descoberta de um local secreto, o som mais conhecido da série refaz sua aparição, com a adição de também sair no speaker do controle do Wii. E acredite, não há nada melhor do que ouvir esse som, após uma hora torrando os neurônios tentando descobrir o que fazer, e ver que a solução estava o tempo todo em baixo do seu nariz.












Pescar é fascinante

A Nintendo adicionou a versão do Wii uma jogabilidade exclusiva. Bastando chacoalhar o controle para Link sair fatiando todo mundo que cruza seu caminho, e para o uso de projéteis, tais como o Arco e Flecha, Slingshot, Clawshot e outros, uma mira automaticamente aparece na tela assim que o item é acionado. A mira é impecável e a velocidade com que você atinge o alvo é muito maior do que com os controles tradicionais. Basta apontar e atirar. Combates travados em cima da Epona (égua) são muito mais rápidos com a adição dessa jogabilidade. Link pode usar tanto a espada tanto os itens que ganha durante a jornada – com excessão de alguns. Até a pescaria fica excelente com o novo controle, pois você precisará fazer todos os movimentos exatos da pesca. Dá pra gastar horas no lago e coletando iscas novas.













A imersão é muito maior com a adição da nova jogabilidade


Os chefes são imensos, e incríveis, porém não dão muito trabalho. Depois de se descobrir o que tem que fazer, a batalha fica muito, mas muito fácil, em exceção da batalha final que dá mais trabalho, e que por sinal, é demais. Aliás, o combate no geral em Twilight Princess é fácil. Deveria haver uma opção de se jogar a aventura novamente no modo difícil. Há apenas um local no jogo em que os jogadores vão realmente suar a camisa. É uma caverna com 50 andares, cada andar pior que o outro, mas totalmente excitante e desafiador.


Agora que eu disse tudo, vou responder a questão que pairou no ar desde seu lançamento. Twilight Princess é tão bom quanto Ocarina of Time? A resposta é... SIM! Definitivamente Ocarina of Time já está ultrapassado, mesmo TP se baseando e usando da mesma fórmula. Com a chegada de mais tecnologia e uma nova jogabilidade, TP fez sua chegada triunfal merecida de uma coroa de melhor Zelda de todos os tempos por seu design, gráficos, imersão e imensidão. Qualquer dono de um Nintendo Wii DEVE jogar, e gozar de horas de diversão ao lado de Link, nessa nova e ÉPICA aventura que vai ficar na memória.



Gráficos: 9

Som: 8,5

Jogabilidade: 9,5

Diversão: 10

Replay: 9


NOTA FINAL: 9,5


Na parte 3 do especial, você ficará sabendo truques e curiosidades do jogo, não perca!




5 comentários:

Leonardo disse...

Não sei o motivo de que quando vou postar, o texto fica com essa formatação estranha e desregulada. :S

Thai disse...

léo, não é só com você comigo tbm acontece isso, mais vc tem que arrumar paragrafo por paragrafo pq o blog mesmo exige muito -.- o que é uma merda, odeio isso.. tem vezes que desisto de editar o post pq nunca fica com toda a letra certo entao deixo como está mesmo..

Thai

mcfetoo disse...

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Unknown disse...

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patoo disse...

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