segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

The Legend of Zelda Spirit Tracks Review

por Leonardo Lima
O que significa portátil?
"1 Que se pode transportar facilmente. 2 Que não é fixo; que tem pequeno volume ou pouco peso."
Ou seja, menor, mais leve, e talvez, menos poderoso. Já que estamos falando do Nintendo DS, digo mesmo que é menos poderoso que os consoles à serem jogados na TV. Então, o que esperar de um jogo portátil? Diversão, sem dúvida... mas quando me vêm a palavra portátil na cabeça, consigo só pensar em algo como Tetris, Picross, Meteos etc., que têm bem a cara desses jogos que fazem você ficar horas jogando no engarrafamento, no ônibus pro trabalho, ou na aula chata da escola. Deve ser por esse motivo que me impressionei tanto com Spirit Tracks, pois, ele ultrapassa todos os limites do que consideramos "jogos pra portátil" e traz pra nós grandiosidade e mais uma parte da lenda.

Cem anos se passaram após os acontecimentos em Phantom Houglass, e agora o mundo está "conectado" novamente. Link trocou o barco por um trem. Choo-Choo! O mundo é dividido em quatro partes, floresta, gelo, água e fogo, e uma nova Spirit Tower, que funciona mais ou menos com o Templo do Ocean King em PH. Porém, dessa vez, você não precisará passar pelos mesmos lugares toda vez que for pegar o mapa pra próxima parte (ainda bem!), já que a torre é dividida entre vários andares, e cada um apresenta um desafio novo.
Os controles continuam basicamente o mesmo da versão antiga, e os itens também usam de um mesmo conceito, ou seja, é Zelda (pegue uma arma, e use-a na dungeon pra matar o chefão e assim vai).

Prepare seu microfone pois ele vai ser muito utilizado! Frequentemente no jogo você precisará usar a Spirit Flute (tudo é "spirit" no jogo né? Spirit Train, Spirit Tracks, Spirit Tower, Spirit Flute, Spirit Zelda, ops, Spirit Zelda não) que consiste em deslizar a stylus na tela do DS para escolher a nota e depois assoprar o microfone, dando a impressão de estar tocando mesmo a flauta. E nos primeiros momentos do jogo, se prepare pra não ficar tonto de tanto assoprar, pois Link usa uma arma inédita na série que consiste no sopro pra funcionar. Genial, mas desgastante.

Zelda, ao seu lado, tem uma grande parcela na aventura, pela primeira vez, já que te ajuda tanto na Spirit Tower (que na minha opinião tem os puzzles mais complicados) e faz um papél de "animadora" quando sai pra outros lugares com você. É muito bom ver os dois unidos, e cá entre nós, ela é engraçada pra caramba!


Os gráficos seguem a linha de PH, mas com um leve upgrade. Os efeitos estão fenomenais, começando pelo desmembramento da Spirit Tower até a explosão do trem de Mallard. Tudo meticulosamente bem desenhado de um jeito que só a Nintendo sabe fazer. Nem quero comentar sobre o som, pois vão me achar um exagerado, porque nada mais, nada menos estão melhores, sim, eu digo, melhores que as usadas em Ocarina of Time. Muitos fãs de OoT vão querer me matar, mas sinto muito garotada, Spirit Tracks tem um arranjo musical espetacular. Joguem e saberão o porque.

O trem pode ser customizado, bom, limitadamente né, mas você pode deixá-lo do jeito que te agrada mais desde que você seja um bom explorador e consiga os itens certos para criar as partes respectivas.

Os chefões voltam mais horripilantes do que nunca e mais resistentes também. E a batalha final? Épica!

Desde o primeiro minuto de Spirit Tracks até o último, você não conseguirá jogar outro game. Quando a Nintendo quer fazer jogos bons, ela consegue, e ainda domina a indústria. É o que acontece com Spirit Tracks, o jogo é excelente! Não precisa de um super hardware pra te fazer pular de alegria ao resolver um puzzle, ou se sentir emocionado com a história que inclusive foi MUITO bem escrita, e além de tudo isso que eu disse, o jogo é pra um PORTÁTIL.

Surpreendentemente, esse Zelda conquista o topo entre os melhores jogos da franquia, e eu não tenho outra escolha senão dar nota máxima e recomendar a todos que lêem esse review.
Boas 25 horas de jogo galera.

Gráficos: 10
Som: 10
Jogabilidade: 10
Diversão: 10 (tem como dar 11?)
Replay: 8

Nota Final: 10

2 comentários:

Joener disse...

ótimo review Léo \o/

Anônimo disse...

zelda o melhor jogo de todos esse zelda e show ate melhor q o ocarina of templo